BOA SEMANA, BONS ESTUDOS!
terça-feira, 30 de junho de 2020
terça-feira, 9 de junho de 2020
Fonte da imagem: https://www.bbc.com/portuguese/geral-52160230
"UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A PANDEMIA"
Maria Zilda Cesarotto
Estamos
vivendo nesses últimos meses uma situação de pânico desencadeada pela
epidemia do Corona Vírus. Diante das incertezas quanto à doença, a angústia
pelo crescente número de mortes, a preocupação com as inúmeras medidas que
temos que tomar para tentar evitar o contágio, o pânico aparece entre as
pessoas e as reações são as mais variadas, uma delas é a negação do problema.
Algumas
pessoas sentem tanto medo que precisam negar o que está acontecendo,
acreditam que vai passar e não tomam os cuidados recomendados pelos
especialistas em saúde, frequentam aglomerações, manifestações públicas, etc.
Acreditam estar protegidas, sendo uma forma de negação.
Existem
também os desesperados, que somam o medo de fora com as angustias interiores
que já sentiam. A pessoa acredita que não pode fazer nada, que a ameaça é tão
poderosa que se sente imobilizada. Angustia e desamparo são sentimentos
presentes confirmando seus complexos infantis. Sentem o isolamento como
punição, pois aprendemos que a prisão é um dos piores castigos.
Entre
esses dois polos existe o tipo misto, que é o confuso ele não entende direito
o que está acontecendo, em um momento acredita que tudo está perdido, depois
fica mais otimista. Ou seja, não sabe exatamente como agir.
Segundo
Christian Dunker, com o isolamento a maior parte das pessoas vai ter seus
sintomas psíquicos piorados porque há um aumento de tensão e conflito social
e isso ocorre com as pessoas mais desprotegidas e vulneráveis. O isolamento
vai tornar mais intenso os sintomas que a pessoa já possui, como a ansiedade.
O paranoico vai ficar mais paranoico, o mesmo acontecendo com o depressivo, e
com o hipocondríaco.
As
pessoas estão vivendo em um estado de expectativa que gera ansiedade,
precisamos fazer frente ao medo que que se instala do social, mas esse medo
vai se juntar as angustias internas.
Esse
perigo que vem de fora gera uma mensagem de que perdemos a nossa liberdade de
ir e vir. Com o isolamento social, iniciamos paradoxalmente
perceber a importância do contato humano. No mundo atual, no qual a
tecnologia permite conseguir inúmeros progressos, passamos mais tempo nos
celulares, mergulhados no nosso universo narcísico individual, do que no
cuidado com o outro, com o afeto e o amor pelo ser humano próximo.
A
geração recente cresceu experimentando a facilidade de estar com o outro, por
meio das redes sociais. Com essas novas relações perde-se prazer do contato
para abarcar um maior número de amigos nas redes sociais. A vida
digital é interessante, entretanto agora isoladas, as pessoas começam a
perceber o que foi deixado de lado, o quanto o outro humano é importante.
É
preciso respirar profundamente e acolher uma nova forma de pensar e ser
criativo diante das limitações cotidianas que estão sendo impostas, podendo
transformar as formas de organização da vida e das relações sociais. O vírus
nos mata pela impossibilidade de respirar, mas também pela nossa dificuldade
de enxergar o outro em sua semelhança e humanidade.
Podemos
apontar alguns fatos positivos nessa pandemia, estávamos vivendo uma
aceleração que muitas vezes se tornava doentia, tivemos que desacelerar.
Estávamos em uma hipertrofia narcísica apoiada pelo mundo digital, pelo modo
de produção neoliberal e pela mídia.
Bruscamente
surgiu um vírus que ninguém havia percebido e que fez o mundo parar. Esse
momento traz uma lição de humildade e solidariedade. Aprendemos ao longo da
história que certas crises só se resolvem, ou melhor, só minimizamos seus
efeitos catastróficos, havendo uma organização coletiva, comunitária, em que
prevaleça um sentido de empatia e solidariedade.
Neste
momento, se faz necessário uma repactuação das relações cotidianas, tais
como, as negociações trabalhistas, comerciais, educacionais e sociais, para
que passamos recriar as formas de relacionamento social. É um momento
imprevisível, marcado por incertezas, e nos cabe aprender a viver com o
incerto e com o novo, desenvolvendo a empatia, consciência social, ambiental
e a solidariedade, contribuindo dessa forma para um estágio melhor do que
chamamos de humanidade.
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domingo, 7 de junho de 2020
6RC - 2º BIMESTRE
Semana de Estudos Intensivos (SEI)
de 08/06/2020 a 22 /06 /2020
ARTE
HISTÓRIA
TECNOLOGIA
PROJETO DE VIDA
ARTE
PROJETO DE VIDA
EDUCAÇÃO FÍSICA
CIÊNCIAS
INGLÊS
PORTUGUÊS
PROJETO DE VIDA
HISTÓRIA
MATEMÁTICA
ELETIVA
ELETIVA
PORTUGUÊS
TECNOLOGIA
de 08/06/2020 a 22 /06 /2020
ARTE
HISTÓRIA
TECNOLOGIA
PROJETO DE VIDA
ARTE
PROJETO DE VIDA
EDUCAÇÃO FÍSICA
CIÊNCIAS
INGLÊS
PORTUGUÊS
SEMANA DE 15 A 19 DE JUNHO
HISTÓRIA
MATEMÁTICA
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SEMANA DE 22 DE JUNHO A 03 DE JULHO
ARTE
TECNOLOGIA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
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PORTUGUÊS
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